O aço dos pneus
5Quando se pensa em pneu, logo se imagina uma peça de borracha vulcanizada. Mas, na verdade, o pneu, que começou a ser desenvolvido em 1845, pelo norte-americano Charles Goodyear, esconde bastante aço. Para se ter uma ideia, um único pneu de caminhão pode chegar a ter 22 cabos de aço em sua estrutura.
O aço está presente no pneu em forma de arame, compondo o talão (elemento que o mantém atrelado ao aro), e nas cinturas (cintas circunferenciais e inextensíveis que dão estabilidade). Os aços AISI 1070 e AISI 1080 são os mais utilizados. A espessura, o número de voltas do arame e as torções variam de acordo com as especificações de cada pneu. Via de regra, quanto maior o pneu e quanto maior a carga à qual ele será submetido, mais robusto será o arame que o compõe.
Além dos diferentes tamanhos e capacidades, existem ainda vários tipos de pneus no mercado. Os diagonais são os que utilizam menos o metal. O aço está presente apenas no talão, que é composto de vários fios de arame de alta resistência revestidos de borracha. As lonas, em nylon, poliéster ou rayon, são cruzadas em ângulos para formar a carcaça.
Diferentemente dos diagonais, os pneus radiais possuem as lonas da carcaça no sentido do raio, e quando possuem mais de uma lona são paralelas e não em ângulo. Outra característica desse tipo de pneu está nas cinturas sob a banda de rodagem, que fazem com que o contato com o solo seja permanente. “O radial apresenta benefícios como um desgaste mais uniforme, maior rendimento quilométrico e maior estabilidade nas manobras”, afirma o Gerente de Marketing da Pirelli Pneus, Inácio Caltabiano Neto. Os radiais para automóveis possuem duas cinturas metálicas em ângulo e cruzadas, além do talão. “Do peso total desse tipo de pneu, cerca de 23% correspondem aos elementos metálicos”, conta o gerente.
Os radiais para caminhões e ônibus levam mais aço. O metal, presente nas cinturas metálicas e no talão, responde por cerca de 25% do peso total do pneu. “O aço é o elemento estrutural. No caso da carcaça, ela é a parte resistente do pneu, que suporta a pressão interna que, por sua vez, suporta o peso total do veículo. Nos pneus radiais, as cinturas representam um importante elemento de resistência e servem ainda para manter o contato do pneu com o solo”, explica Caltabiano.
Por conta das características específicas de cada pneu, o aço utilizado nas cinturas é submetido a processos de trefilagem para atingir o diâmetro desejado. Os fios são latonados e posteriormente transformados em cabos ou cordas, de acordo com a aplicação. A matéria-prima alimenta a Calandra, equipamento responsável pela produção de uma espécie de tecido que, depois de ser emborrachado, forma as cinturas. Esse mesmo tecido pode ainda compor a lona da carcaça, no caso de pneus de caminhão.
Reciclagem
O processo físico-mecânico é o método mais simples de reciclar o pneu. São triturados, moídos e seus componentes são separados para reutilização. O aço é separado após a moagem com eletroímãs e encaminhado para as usinas siderúrgicas, que utilizam a sucata no processo produtivo.
As partes do pneu de passeio
Banda de rodagem:
parte do pneu que tem contato direto com o solo. Oferece grande resistência ao desgaste devido à sua composição de borracha e agentes químicos. Seus desenhos visam proporcionar boa tração, estabilidade e segurança ao veículo.
Cinturas:
cinta circunferencial e inextensível de aço existente nos pneus radiais com função de estabilizar a carcaça.
Carcaça de lonas:
composta de cordonéis de nylon ou poliéster, formando a parte resistente do pneu. Sua função é reter o ar sob pressão, que suporta o peso total do veículo.
Talões:
constituídos internamente por arames de aço de grande resistência. Sua finalidade é manter o pneu acoplado firmemente ao aro, impedindo-o de ter movimentos independentes.
Flancos:
são constituídos de um composto de borracha de alto grau de flexibilidade, com o objetivo de proteger a carcaça contra os agentes externos.
fonte: Revista Brasileira do Aço – edição 68
SRS. Atuamos no mercado de produtos reciclaveis a mais de 15 anos,temos grandes parceiros nesta area de residuos industriais,, a pouco tempo tinhamos um grande projeto para coletar , triturar, e dar um destino ecologicamente correta para os pneus inservivies,,mais fomos muito mal atendido pelo grupo criado pela ANIP,a RECICLANIP,que nos tratou muito mal,deixando muito claro que a RECICLANIP,nao quer saber de pneus sendo jogado no meio ambiente,,questionei dizendo a eles que havia uma grande quantidade de pneus na beira das estradas, e pneus sendo armazenado de forma irregular em muitas cidades,a resposta deles foi; NAO TEMOS NADA COM ISSO.deixo aqui registrado a minha indignaçao com este orgao denominado RECICLANIP.
Prezado Paulo, após ler seu comentário, fico desta forma bastante decepcionado com a Reciclanip, já que tenho um projeto de implementar uma usina de reciclagem de pneus e seus demais componentes, mas o que posso lhe dizer é façamos nossa parte, independente de quaisquer orgãos que agem desta forma a versa ao que proclamam. Um forte abraço
André Belleza, Campina Grande, PB
ola André ou Paulo,vi seus comentários sobre a Reciclanip,estou pensando em abrir uma empresa de reciclagem de pneus porém não tenho conhecimento de onde comprar maquinários,queria iniciar de forma bem simples e queria mais informações sobre o processo,onde vender o que vender etc…
Agradeço
meu e mail é silhab2011@hotmail.com
Silvio
Trabalhamos com reciclagem de pneus há muitos anos e tentei junto a Reciclanip em Alagoas uma parceria para utilização dos pneus coletados em Alagoas .
Não tivemoss sucesso nos contatos.
Sequer responderam nossos e mails e ligações não atendidas.
O representante da Reciclanip não autorizou a nossa visita em Maceio para tentar uma parceria.
Infelizmente não estou conseguindo pneus para trabalhar e reduzindo a nossa reciclagem.
Que orgão é esse que está monopolizando o mercado?
Acho que não é assim que funciona o mercado.
Bom dia Ricardo.
Voce teria uma idéia dobre o que podemos fazer com o arame dos pneus?
Eu faço implantação de sistemas sustentáveis ecologicamente corretos, onde cito:
Forno solar, redirecionamento dos raios solares para interiores de locais mofados, reaproveitamento das aguas das chuvas, usina de biodiesel e biogás caseira, motores de veículos e geradores movidos a água (hidrogênio), energia eólica, bomba d’água sem eletricidade (carneiro hidráulico), etc.
Estou estudando utilizar arames de pneus agora.
Estou procurando “PARCERIAS”. Meu Whatsapp 11 954757646 Daniel.