Décadas de desrespeito a legislação
1A erradicação dos lixões, que deveria ter ocorrido em agosto de 2014, segundo a Política Nacional de Resíduos Sólidos, foi desprezada.
A próxima data é 2021, mas como já era crime desde 1998, podemos presumir que os lixões não só continuarão existindo, como novos poderão ser criados.
Segundo matéria do G1, apesar de os deputados aprovarem a alteração da lei da Política Nacional de Resíduos Sólidos, prorrogando o prazo para que as cidades brasileiras se adequem às regras de gerenciamento de resíduos sólidos, a presidente Dilma vetou a medida provisória em 20/11/2015. Dessa forma, todas as prefeituras que mantém lixões estão em desacordo com a lei e sujeitas as penalidades previstas, como processo administrativo, multas, Inelegibilidade para as próximas eleições e até pena de prisão.
Os resíduos e rejeitos que são depositados a céu aberto e sem proteção do solo, não poluem o ambiente apenas no local do lixão, pois a medida em que entram em decomposição, sofrem reações físico-químicas, penetram pelo terreno e acabam atingindo as águas subterrâneas, podendo viajar muitos quilômetros.
Como o lixo é depositado longe da população, as pessoas tem urgência de se livrar do lixo e não existe vontade política de controlar os lixões, o problema continua a ser “empurrado com a barriga”.
Sobre o lixo depositado longe: é questão de tempo até que os lixões e a expansão das cidades façam esse encontro acontecer.
Sobre a urgência de se livrar do lixo, leia mais sobre isso na matéria: Reciclagem – Quando vai virar realidade?
Sobre a ineficiência política poderíamos escrever um livro, mas em resumo, os principais problemas são:
– um dos maiores orçamentos dos municípios é o manejo dos resíduos… E onde se mistura dinheiro e política, o interesse público fica de lado;
– os cargos ocupados na gestão dos resíduos não são técnicos. Por falta de conhecimento, acabam apenas executando ordens, que seriam se livrar do lixo e arrumar desculpas para postergar a lei;
– lixo não dá voto.
Cansou dessa história? Mande uma mensagem para seu senador, deputado, governador e prefeito, mostrando sua preocupação com o assunto. E faça o dever de casa… Reduza o consumo dos supérfluos, reutilize e reaproveite o que for possível, destine os materiais para reciclagem.
Essa matéria foi produzida ouvindo a entrevista do cientista social, biólogo, estatístico, pós-graduado em meio ambiente, Ariovaldo Caodaglio para o programa Revista Brasil da Rádio EBC
estou na regiao de praicicaba aceito doacoes e retiro no local estou procurando compradores tenho plasticos. varios tipos emfardados ou nao metais .papel papelao .a compro garafas e caixarias obrigado